Com casos em Palmas e General Carneiro e uma morte em São Jorge do Oeste, neste ano, um alerta foi direcionado às regionais de saúde para medidas de prevenção à meningite. Por seu alto potencial de transmissão, letalidade
e gravidade das sequelas especialmente em crianças, é considerada um problema de saúde pública.

Entre janeiro e junho deste ano foram registrados 22 casos e seis mortes pela doença no Paraná. No mesmo período do ano passado, foram 11 casos e nenhum óbito.

O SUS oferece a vacina meningocócica C (conjugada) para crianças a partir de três meses até 4 anos, 11 meses e 29 dias de idade. A partir de julho de 2025, será feito reforço aplicado aos 12 meses de idade com a vacina meningocócica ACWY, que amplia a proteção também contra os sorogrupos A, W e Y.

Além da vacinação, a Secretaria de Saúde do Paraná orienta que a população mantenha ambientes bem ventilados, higienize frequentemente as mãos, evite aglomerações em locais fechados e não compartilhe objetos de uso pessoal. Orienta que a população esteja atenta aos sintomas como febre, dor de cabeça intensa, vômitos, rigidez de nuca, confusão mental, erupções cutâneas, e, procure imediatamente um serviço de saúde ao primeiro sinal de alerta.

Para os profissionais a recomendação é redobrar a atenção para o diagnóstico precoce e adoção imediata de medidas de isolamento e tratamento, além da notificação obrigatória de casos suspeitos ou confirmados em até 24 horas. A Sesa também reforça a necessidade de coleta de amostras clínicas adequadas e a avaliação de contatos com casos suspeitos para possível quimioprofilaxia, conforme diretrizes do Ministério da Saúde.

Por RBJ