A Prefeitura de Curitiba pediu nesta segunda-feira (8) que a Prefeitura de Balneário Camboriú se retrate por ter acusado a capital paraense de enviar pessoas em situação de rua à cidade catarinense.
A acusação foi feita no fim de semana em publicação nas redes sociais feita pela Abordagem Social da cidade catarinense, órgão equivalente à Fundação de Ação Social de Curitiba (FAS).
A Prefeitura de Curitiba pediu nesta segunda-feira (8) que a Prefeitura de Balneário Camboriú se retrate por ter acusado a capital paraense de enviar pessoas em situação de rua à cidade catarinense.
A acusação foi feita no fim de semana em publicação nas redes sociais feita pela Abordagem Social da cidade catarinense, órgão equivalente à Fundação de Ação Social de Curitiba (FAS).
De acordo com a publicação, representantes da Abordagem Social foram até a rodoviária da cidade na noite de sexta-feira (5) para avaliar uma denúncia de que um ônibus de linha chegaria com três ou quatro pessoas em situação de rua.
Ainda conforme a postagem, no local, um dos passageiros foi abordado e disse que a passagem dele foi comprada pela Prefeitura de Curitiba, que nega a acusação.
De acordo com a publicação, representantes da Abordagem Social foram até a rodoviária da cidade na noite de sexta-feira (5) para avaliar uma denúncia de que um ônibus de linha chegaria com três ou quatro pessoas em situação de rua.
Ainda conforme a postagem, no local, um dos passageiros foi abordado e disse que a passagem dele foi comprada pela Prefeitura de Curitiba, que nega a acusação.
Nesta segunda, a secretária de Inclusão Social Balneário Camboriú, Christina Barichello, disse que a situação ainda está sendo investigada e que não tem como afirmar que a passagem foi, de fato, comprada pela administração de Curitiba.
"Eu acionei a nossa Abordagem Social, que trata dessa questão, e eles ficaram aguardando. Por volta as 22h20, o ônibus chegou. Eles já estavam. Nós pegamos o comprovante de passagem dele [pessoa em situação de rua], e achamos estranho, porque não é praxe fazer isso. Então nós não temos como afirmar com certeza que foi o município."
De acordo com ela, o grupo que chegou na cidade era formado por três ou quatro pessoas, mas apenas um foi abordado.
Ainda segundo a secretária, não foi possível abordar os outros supostos passageiros em situação de rua porque, quando a equipe chegou, eles não estavam mais no local.
O g1 questionou novamente a prefeitura de Balneário Camboriú sobre o pedido de retratação e aguarda uma resposta.
Prefeitura de Curitiba nega as acusações
A Fundação de Ação Social (FAS) de Curitiba disse que foi feita uma pesquisa no sistema e nenhuma pessoa em situação de rua da capital teve passagem emitida para Balneário Camboriú para o mês de janeiro.
Ainda de acordo com a prefeitura, para uma pessoa ter direito a uma passagem para outra cidade, ela precisa comprovar que tem vínculo com o local, como familiares, amigos ou rede de apoio.
"Há uma triagem, um atendimento com a equipe. O usuário apresenta a demanda [de viagem] e tudo isso é verificado. A equipe técnica faz esse contato com a comunidade de destino ou com a família desse local de destino para que essa pessoa possa ser recebida. Se é retorno para família, é feito contato com a família. Todo esse contato com a rede, pai, mãe, filhos, irmãos, tudo isso é levantado no momento da requisição da passagem", explicou Melissa Ferreira, superintendente da FAS.
Melissa explicou, também, que quando o envio de uma pessoa é autorizado, o município de destino é comunicado. Além disso, um carimbo da fundação é emitido na passagem.
Por fim, a FAS reforçou que respeita as diretrizes e política nacional de atendimento às pessoas em situação de rua.
Por G1 PR